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Posted by Manu Mattos on 29.3.09 in

A vida tem umas idas e vindas, umas idas boas outras ruins; assim como as vindas, tem umas boas e outras nao tao boas. Mas dependendo do que for, a gente tenta encarar, as não tão boas como sendo obstáculos e testes nos quais podemos aprender, descobrir, superar e certamente continuar a viver.
Já as idas e vindas boas, são alucinantes, enlouquecedoras, nos deixam ansiosos, faz sentirmos vivos e prontos pro que der e vier; nos faz chorar de alegria, faz o coração bater mais forte, nos faz tremer de emoção, nos faz ficar ofegante até perder a voz.
Idas e vindas faz parte do nosso itinerário, do percurso que temos que percorrer, é como se a nossa vida fosse uma maratona onde temos que correr até alcancar a linha de chegada. Muitos são interrompidos no meio do caminho, outros interrompem seu percurso, outros nem sequer começam, mas tbm tem os que chegam lá, que vão até o fim e alcançam a linha de chegada e se contemplam.
Durante essa maratona da vida, ficam no caminho os sentimentos, todos eles, desde da dor, tristeza, saudade até a amizade, alegria, paz, felicidade, amor e vitória.
O que resta ser feito é talvez aprender como alcançar na linha de chegada, sem interromper os que correm, nem desistir. Assim o mundo talvez vivesse em harmonia, porque então todos estariam buscando por um único objetivo e ao invés de interromper os companheiros de prova, estariam encoranjando-os e todos seriam vencedores.

MMattos

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I carry your heart

Posted by Manu Mattos on 25.3.09 in

Sometimes.. all of a sudden you say something... something that was better translated by someone else a long long time ago. Then you find someone who shows you that something.. and you just stare at it not knowing what to think... suprised or delighted? Both.

Às vezes, de repente.. você diz uma coisa, algo que já foi bem traduzido por alguém algum tempo atrás. Daí você encontra alguém que te mostre a tal coisa... e a coisa te prende de uma forma que não te deixa saber o que pensar... surpresa ou encantada? Ambos.






I carry your heart with me (I carry it in my heart) I am never without it (anywhere I go you go, my dear; and whatever is done by only me is your doing, my darling)

I fear no fate (for you are my fate, my sweet) I want no world (for beautiful you are my world, my true) And it's you are whatever a moon has always meantand whatever a sun will always sing is you

Here is the deepest secret nobody knows (here is the root of the root; and the bud of the bud; and the sky of the sky of a tree called life; which grows higher than soul can hope or mind can hide) nd this is the wonder that's keeping the stars apart


E.E. Cummings


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Há momentos

Posted by Manu Mattos on 22.3.09 in

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhose abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecemem seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vidaquando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.


Clarice Lispector

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Isto é virtual?

Posted by Manu Mattos on 20.3.09 in

Entro apressada e com muita fome na confeitaria. Escolho uma mesa bem afastada do movimento, pois quero aproveitar a folga para comer e passar um e-mail urgente para meu editor.
Peço uma porção de fritas, um sanduíche de rosbife e um suco de laranja. Abro o laptop.
Levo um susto com aquela voz baixinha atrás de mim.
— Tia, dá um trocado?
— Não tenho, menino.
— Só uma moedinha para comprar um pão.
— Está bem, compro um para você.
Minha caixa de entrada está lotada de e-mails.
Fico distraída vendo as poesias, as formatações lindas. Ah! Essa música me leva a Londres.
— Tia, pede para colocar margarina e queijo também.
Percebo que o menino tinha ficado ali.
— Ok, vou pedir, mas depois me deixa trabalhar. Estou ocupadíssima.
Chega minha refeição e junto com ela meu constrangimento.
Faço o pedido do guri, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto “ir à luta”. Meus resquícios de consciência me impedem de dizer sim.
Digo que está tudo bem, que o deixe ficar e traga o pedido do menino.
— Tia, você tem internet?
— Tenho sim, essencial ao mundo de hoje.
— O que é internet?
— É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar. Tem de tudo no mundo virtual.
— E o que é virtual?
Resolvo dar uma explicação simplificada, na certeza de que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha deliciosa refeição, sem culpas.
— Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer, criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que ele fosse.
— Legal isso. Adoro!
— Menino, você entendeu o que é virtual?
— Sim, também vivo neste mundo virtual.
— Nossa! Você tem computador?
— Não, mas meu mundo também é desse jeito... virtual. Minha mãe trabalha, fica o dia todo fora, só chega muito tarde, quase não a vejo.
Eu fico cuidando do meu irmão pequeno que chora de fome e eu dou água para ele imaginar que é sopa. Minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas não entendo pois ela sempre volta com o corpo.
Meu pai está na cadeia há muito tempo, mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos, ceia de Natal, e eu indo ao colégio para virar médico um dia.
Isso é virtual, não é tia?

Autora Rosa Pena

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Dezessete

Posted by Manu Mattos on 20.3.09 in

Já dizia Luis Fernando Veríssimo ao ser perguntado por que costuma o número dezessete tantas vezes em suas crônicas:


Dezessete é um número cabalístico e, sendo cabalístico, eu não posso
revelar. Brincadeira, não tem nenhum significado. Dezessete é uma palavra
bonita.

não é que é verdade mesmo?! Dá até pra acreditar porque faz sentido... bom, pelo menos pra mim.



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Falling Asleep

Posted by Manu Mattos on 19.3.09 in
Caught your eye again
And I'm trapped inside
Caught your smile again
And I'm torn inside
You always seemed so far away
So delicate and pure
Yet truth, it seems,
Conveys a different story
So close, so far away
At a distance
Your eyes told me the same thing
As always Here, now, in my arms
Your eyes, so strange
They tell me something gray
How can I be so far away
From something so close to me
How can you be so far away
From me?
This distance Keeps it pure
Oh, how I want you I want the you that you don't want
To give up
I want you close
To gaze into your strange eyes
To taste your rain
To sleep in your darkness
To hear your grayness
I'm ready to be hurt again
By you
If only the black night
Could fold its arms around us
If only the dark
Could sink us in hopelessness
Could drown us in desperation
Could smother us in dissolution
Could cover us in passion
And dream
And dream
Of a thousand different way
To hold the truth
Against us
Could silence this quiet
This quiet, silent pain
Then maybe
We could smile
That one
Certain smile

by J.C. Haynes

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